OBSERVADOR
Como sol resplandecente,
Tu me olhas atentamente;
Como a lua por mim vela,
Sempre meiga, sempre bela;
Como o vento tudo corre,
Com força que nunca morre;
Assim eu tudo observo
Com olhar que não reservo
Como a brisa matinal,
Na natureza real,
Por todo o monte passeia,
Assim olho calmamente
Tudo e todos, toda a gente,
Com vida, força e vigor,
Porque sou Observador.
Monforte, 2-XII-1995
IMANUEL BOTELHO
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