UM SUSTO
Quando o meu coração me cai aos pés
E quando, das mãos, por certo revés
Os objectos me caiem, subitamente,
Devido a forte grito impertinente;
Quando o sangue, nas veias, se enregela
E o terrível pânico se revela
Devido a má notícia, sem contar,
Esgargalo os olhos...fico a sonhar!
Então, ai! Nuvens escuras me envolvem
Com tempestades que nada resolvem...
Caindo em mim, fico em grande tormento
Muito, muito sofro, nesse momento,
Martirizado com pesado custo!
É isto, um verdadeiro e forte susto
Padre Manuel botelho